Crimes cibernéticos: como preservar provas digitais

Print vale? Entenda como coletar, guardar e apresentar evidências com validade jurídica: cadeia de custódia, ata notarial, logs, metadados e perícia.

Provas digitais em crimes cibernéticos

Aviso: este conteúdo é informativo e não substitui orientação jurídica para o seu caso concreto.

Conceitos e validade jurídica

Prova digital é toda evidência obtida em meio eletrônico (telas, mensagens, e-mails, arquivos, metadados, logs). Para ter força em processos, é essencial demonstrar autenticidade (não foi alterada), integridade (mantida sem corromper) e cadeia de custódia (histórico de quem coletou, como e onde ficou armazenada).

Passo a passo de coleta imediata

Cadeia de custódia e integridade

Documente quem coletou, quando, em qual equipamento e com quais ferramentas. Mantenha um registro simples (planilha ou documento) e evite editar arquivos originais. Qualquer tratamento (ex.: blur de dados sensíveis) deve ser feito em cópia e descrito.

O que serve como prova

Prints e gravações

Válidos quando contextualizados (URL, data/hora). Complementar com PDF/HTML e vídeo reduz contestação.

Headers e e-mails

Baixe o e-mail com cabeçalhos completos (.eml/.msg). Guardar só o print pode ser insuficiente.

Logs e metadados

Registros de acesso, IP, carimbos de tempo e auditoria ajudam a comprovar autoria e cronologia.

Backups e snapshots

Cópias consistentes de banco/servidor com trilhas de auditoria e controles de integridade.

Ata notarial e outras formalizações

A ata notarial (cartório) é um instrumento público em que o tabelião atesta o que visualizou (ex.: uma página ofensiva). É especialmente útil quando o conteúdo pode ser apagado rapidamente. Em paralelo:

Checklist rápido

Precisa de ajuda para formalizar as provas e avançar com medidas legais?

Realizamos orientação de coleta, ata notarial, notificações a provedores e acompanhamento policial/judicial.

FAQ — Provas digitais

Dúvidas comuns na coleta e apresentação de evidências.